As perdas na vida de algo que queremos que
sejam eternos são lamentáveis, tristes e conflitantes. Mesmo que aos olhos de
alguns sejam insignificantes.
Por que os animais não são eternos já que
temos como filhos, por que os parentes não são eternos já que amamos tanto, por
que nossos pais não são eternos já que vivem conosco desde os primeiros
suspiros, por que nós não vivemos eternamente aqui, até a volta de Cristo. Sei
que tudo isso faz parte do contexto bíblico, ou se preferir da filosofia
humana.
Deus tem a resposta para cada questionamento, eu sei que tem.
Perdemos coisas tão valiosas, e as vezes
por motivos fúteis, por acaso da vida, ou porque realmente temos que perder.
A perda é para dá espaço para outras
pessoas entrarem no mundo? Mas o mundo é tão grande, é extenso demais, ainda
cabe tanta coisa aqui.
Seria muito egoísmo pedir a eternidade?
A duração de algo bom? O prolongamento da vida, ou até mesmo de bens
materiais?
Como tudo na vida temos uma lista de
coisas para aprender a lidar, está aí, mais um tópico, as perdas que são
inevitáveis.
Parece ser muito egoísmo ou infantilidade,
mas tem certas coisas que de fato, desejamos a eternidade, mesmo sabendo do
fim. Nem que sejam coisas pequenas, e bobas,
como a última mordida no chocolate, como um final de festa, ou como calçar um
sapato pela última vez.
Certo que essas coisas podem ser substituídas, de
alguma forma, mas não por completo, o próximo chocolate não será mais o
primeiro, aquela festa pode não conter as mesmas pessoas, o próximo sapato pode
ser que venha em um formato diferente.
A hora vai chegar, e junto com ela o
adeus, ou se preferir, um até logo.